Blog do Marcelo
Um Blog sobre F-1 , e tudo mais que pintar
23 de setembro de 2021
LOW RIDER (3)
6 de abril de 2021
LOW RIDER (2)
O glorioso Ivan Capelli, talvez tenha vivido seu maior momento na F1, no circuito de Paul Ricard, na França.
Uma pitada de história...
Em 1990, a bordo da Leyton House, o piloto italiano numa estratégia kamike (não trocou pneus), chegou a liderar a corrida. Parecia uma jogada de mestre.
E naquele dia tudo parecia convergir para a vitória da simpática
escuderia.
Afinal de contas, logo atrás do italiano, estava seu companheiro de equipe, Mauricio Gugelmin. A possibilidade de uma dobradinha, parecia um sonho possível.
No entanto, apesar do excelente carro, o motor Judd não ajudava. Era frágil demais.
Não demorou muito para que o motor do carro de Mauricio Gulgemin, abrisse o bico, a poucas voltas do final. Era um prenúncio do que estava por vir.
Na sequência, a apenas três voltas do final, o motor do carro de Ivan
Capelli também começou a apresentar problemas. Ainda assim, o italiano
fez de tudo para segurar Prost, mas não teve sucesso. Sem potência,
a sonhada vitória ficou pelo caminho.
No fim das contas, Capelli comemorou o segundo lugar como se fosse um
título Mundial. Parecia saber que aquele seria seu último pódio na F1.
5 de abril de 2021
UNITED COLORS
Começando a semana por aqui, com o colorido da saudosa escuderia italiana.
Dentro os inúmeros carros guiados por Roberto Pupo Moreno ao longo da sua bela carreira, está a Benetton.
E foi
justamente na equipe das cores unidas, onde o piloto brasileiro conquistou seu único
pódio na F1, no GP do Japão, em Suzuka.
Moreno terminou em segundo, logo atrás do seu companheiro de equipe, Nelson Piquet. Foi a primeira dobradinha da Benetton.
Um pódio que emocionou, diga-se.
31 de março de 2021
RAPIDINHAS
O time rubrotaurino planeja chegar ainda mais forte, no GP da Emília Romagna, em Imola. A equipe técnica já identificou áreas onde o carro pode ser melhorado, e trabalha intensamente para introduzir atualizações. O objetivo é proporcionar a dupla de pilotos um carro ainda mais rápido e consistente na luta por vitórias em todas as corridas da temporada.
Ainda sobre a próxima etapa, como a Itália decretou lockdown em meados de março e a medida ainda permanecerá válida ainda em abril, a corrida acontecerá com portões fechados.
Após a aposta com o antigo chefe na Renault, Cyril Abiteboul, o sorridente Daniel Ricciardo já tratou de engatar outra com seu novo chefe na McLaren, Zak Brown. Caso consiga um pódio no time inglês, o piloto australiano poderá guiar um carro da Nascar. Mas não será qualquer um. Ricciardo terá a sua disposição simplesmente a máquina usada pela lenda Dale Earnhardt, na temporada de 1984. Wrangler Chevrolet Monte Carlo.
Ainda que restem sete meses até a realização do GP do Brasil, a F1 já trabalha num plano B. Com o atual descontrole da Pandemia no país e o crescente número de mortes e novos casos diários, é muito provável que a etapa seja substituída pelo GP de Sakhir (traçado alternativo do circuito do Bahrein).
LOW RIDER (1)
Reeditando as seções neste espaço, vamos de Low Rider.
Durante os treinos livres para o GP da Alemanha (1988), no místico circuito de Hockenheim (o verdadeiro, não esse arremedo atual), a equipe Williams surgiu com uma novidade interessante.
Os ingleses resolveram aproveitar o período de ensaio, para
testar uma asa traseira ultra baixa, no melhor estilo "low rider".
No entanto, a configuração não obteve o resultado esperado, tanto que não foi utilizada durante a corrida.
30 de março de 2021
CIGARRETS (2)
O inconfundível fardamento da Camel Honda Lotus 99T, marcou época na categoria máxima do esporte a motor.
Com a linda pintura amarela, Senna anotou oito pódios ao longo da temporada. Foram duas vitórias: Mônaco e Detroit.
Um dado interessante, ocorrido em 1987.
O acordo de patrocínio firmado entre a
Camel (J.R.Reynolds) e a Lotus foi de US$ 5 milhões por ano. Com
bonificações de US$ 30 mil, US$ 20 mil e US$ 10 mil para resultados nas
três primeiras posições, e US$ 5 mil por pole position. Senna faturou
US$ 165 mil em bônus naquela temporada.
29 de março de 2021
PITACOS DO DIA SEGUINTE
A soberba da Red Bull custou a vitória a Max Verstappen, ontem em Sakhir.
Após liderar todas as sessões de treinos, o time rubrotaurino imaginou que na corrida não seria diferente, subestimando a performance da Mercedes (leia-se Hamilton) com pneus duros em long runs.
O time das latinhas energéticas acreditou que dependeria apenas de suas próprias forças para retomar a liderança, ao não realizar a parada de Verstappen, logo após o pitstop de Hamilton. A quem diga, que o time também olhava para Bottas, claramente em outra estratégia. Pode até ser. Mas a verdade, é que erraram feio. Bastava apenas fazer o feijão com arroz que Verstappen venceria a corrida.
No contraponto dessa história toda, estava Lewis Hamilton. O veterano piloto inglês continua guiando o fino. Ainda que seu carro não fosse tão veloz quanto a Red Bull, acompanhou de perto o jovem holandês nas voltas iniciais da prova.
Na primeira parada fez o chamado UNDERCUT, colocando a pressão sobre Max.
No segundo pitstop, Hamilton fez toda a diferença ao administrar muito bem o desgaste dos seus pneus. Foram 28 voltas. Mesmo com um carro nitidamente mais lento, soube se defender muito bem dos ataques de Verstappen.
Acabou superado é verdade. No entanto, o piloto holandês foi afobado e passou justamente onde não era permitido, por fora, na famigerada curva 4. Com um pouco mais de paciência, teria seguramente superado Hamilton com o uso do controverso DRS no retão. Como resultado precisou devolver a posição e sujou os pneus. A duas voltas do final, Hamilton aproveitou a oportunidade apresentada, e seguiu rumo a 96ª vitória. Vitória maiúscula, diga-se.
Por fim, dois destaques da prova de ontem. Sergio Perez e Yuki Tsunonoda.
O mexicano fez uma belíssima apresentação a bordo da Red Bull. Com problemas na largada, partiu dos boxes e terminou em quinto. Já o pequeno japonês guiou como se veterano fosse. Disputou posições com Raikkonen, Vettel e Alonso, superando um a um. Terminou sua corrida de estreia na categoria num honroso nono lugar.
A temporada não poderia ter começado de forma melhor.
26 de março de 2021
CIGARETTS (1)
Reeditando a série com pinturas tabagistas por aqui, com Heinz Harald Frentzen, a
bordo da Jordan- Benson & Hedges, com seu fardamento que marcou época -1999.