Mais simples impossivel

Dessa vez a  FIA superou todas as expectativas, revelou a pouco como planeja colocar em prática durante as corridas, a sua mais mirabolante invenção: a asa traseira móvel.

A principio sabiamos que a utilização deste mecanismo seria liberado durante os treinos livres e classificações, e que durante a corrida só poderia ser utilizado pelo piloto que segue atrás e quando estiver a menos de 1 segundo do carro da frente, até aqui ainda vai...

Pois é, não contente com essa artificialidade toda, a FIA resolveu agora criar "zonas de ultrapassagens", isso mesmo, teremos um lugar especifico para que os pilotos possam ultrapassar usando a asa móvel. (PQP...)
Tente entender, é realmente algo muito simples...

• A asa só poderá ser acionada nos últimos 600 metros da reta designada pela FIA em cada pista.( e quando não houver reta com esse tamanho?)
• Para "facilitar" a vida dos pilotos, serão pintadas linhas no asfalto para que todos saibam quando e onde a asa poderá ser acionada.( ah bom!)

        1º - Na curva que antecede à reta liberada, serão pintadas duas linhas marcando a distância minima entre os carros.

        2º - A reta liberada (isso mesmo, ainda que a pista tenha mais de uma reta longa, só uma será liberada), terá outra linha que mostrará o início da zona de ultrapassagem de 600m. E somente neste quadrante é que a ultrapassagem poderá acontecer...

Simples não? Imagina só: o piloto andando a mais de 300 km/h, com trezentos e trinta e dois botões no volante para apertar, naquela tensão toda da corrida, ainda ter que ficar olhando para a pista procurando as tais linhas pintadas no piso, chega a ser ridiculo! Evidentemente que as ultrapassagens continuam liberadas em toda a pista, desde que sem o uso da asa móvel.

De qualquer modo, a FIA determinou que esse procedimento será adotado nas quatro primeiras corridas, e se for o caso, poderá ser revisto.

Quer saber? Isso é estupido demais, uma coisa assim não pode vingar. Piloto tem é que acelerar, frear e trocar marcha, todo resto é uma perfumaria que só contribui para o artificialismo do espetáculo.