Cores Unidas - Guerreiro

Alessandro Nannini iniciou sua carreira nas duas rodas, passou pelo rali e finalmente chegou aos monopostos, não sem antes de aventurar em provas de turismo e endurance.

Nannini estreou na F1 pela extinta equipe Minardi em 1986, onde permaneceu por duas temporadas. Sua performance na modesta equipe italiana, acabou despertando o interesse da equipe Benetton.

Alessandro Nannini era visto como uma bela promessa da categoria, tanto que acabou assinando com o time das cores unidas - o time italiano almejava crescer na categoria e Nannini parecia ser uma boa aposta para o futuro.

Na temporada de 1988, o jovem italiano subiu duas vezes ao pódio, mas o ponto alto de sua carreira aconteceu no controverso GP do Japão de 1989. Nanini venceu sua única corrida na categoria com a desclassificação de Senna, após o enrosco entre a dupla da McLaren que se degladiava pela liderança.

Em 1990 tudo levava a crer que Nannini realizaria uma bela temporada. A chegada de Nélson Piquet na equipe, foi determinante para que o italiano se aprimorasse no desenvolvimento do carro. Mas um acidente de helicoptero comprometeu seu braço que chegou a ser amputado e reimplantado. Sua carreira na F1 estava encerrada.

Dois anos depois, Nannini voltou a correr no Campeonato Italiano de Superturismo, onde conquistou três vitórias a bordo de um Alfa Romeo. Depois disso, enveredou pela DTM, categoria na qual permaneceu por duas temporada (1993 e 1994) e acumulou quatro vitórias.

Em 1995, o italiano migrou com a Alfa Romeo para o Campeonato Internacional de Turismo (ITC), onde ficou por mais duas temporadas e conquistou sete vitórias.

Com o fim do ITC em 1997, Nannini mudou novamente de categoria. O italiano assinou com a Mercedes para disputar o Mundial de Grand Turismo.

Sob as cores da escuderia alemã, Alessandro Nannini conquistou sua última vitória como piloto profissional, e caprichosamente quis o destino que fosse em Suzuka, palco de sua única vitória na F1.