13 de fevereiro de 2014

Ayrton Senna Special 20 anos (4)


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Assim que Ayrton Senna foi confirmado na equipe Williams para a temporada de 1994, jornalistas, especialistas e fãs do esporte, afirmavam em uníssono: " O campeonato estava liquidado". Afinal de contas, o melhor piloto estaria sentado no melhor carro, era uma questão de lógica.

Só que não foi bem assim. Com o dominio acachapante da Williams nas temporadas anteriores, a FIA respaldada pelo aval de todas as equipes, decretou o banimento dos sistemas eletrônicos. Sem a tal "eletrônica embarcada" surgia a possibilidade de mudanças no cenário da principal categoria do esporte a motor. Buscava-se o equilibrio...

Apesar de todas as mudanças impostas, nos testes da pré-temporada o carro da Williams ainda continuava veloz, porém difícil de guiar.

O próprio Senna, declarou diversas vezes que sem os auxilios eletrônicos (suspensão ativa, controle de tração, etc.), o modelo havia se tornado arisco e instável. Estava claro para o piloto brasileiro que a superioridade da escuderia inglesa havia caido por terra. Senna sabia que teria uma temporada difícil pela frente. Foram muitos compromissos assumidos com patrocinadores, e toda a expectativa criada, gerava uma enorme pressão para o principal piloto e também para a equipe.

O campeonato teve inicio no Brasil, em Interlagos. Senna cravou a pole. Na corrida, Ayrton largou bem e assumiu a ponta - a vitória parecia certa...Mas o reabastecimento estava de volta, e após a rodada de pitstops, a liderança passou para as mãos de Michael Schumacher, na 21ª volta.

Senna ainda lutou muito para reduzir a diferença, e quando parecia que conseguiria chegar na Benetton do alemão, rodou na Junção, ficou preso na zebra e abandonou a corrida, na 55ª volta.

Era a última vez que Senna guiaria em Interlagos...

4 comentários:

TW disse...

Dia frustrante aquele!!

Penso que e não fosse a fatalidade em Imola, Senna seria tetra naquele ano mesmo com o carro sem os componentes eletrônicos banidos pela FIA. Hill chegou à Adelaide lutando pelo título, capaz que Ayrton fosse campeão na etapa anterior.

Anônimo disse...

Marcelonso. Desculpe-me discordar mas parece aquele time que após derrota põe a culpa no campo, na chuva, no sol, no vento e na torcida que não compareceu ou vaiou. Todas as equipes sofreram com a limitação e quem tinha o melhor carro, imbatível, era a Williams ! E toda mudança é comunicada com 1, 2 anos de antecedência. Parece que a única que andava com eletrônica era a Williams. A Williams tinha, sem dúvida alguma, a melhor eletrônica. Disparada ! Mas não se justifica toda aquela queda de rendimento no início de temporada de 1994. Dizem que o problema estava no molde do cockpit. Pilotar um F1 não é a mesma coisa que dirigir um confortável Mercedes, Audi, Jaguar, mesmo de maneira mais... esportiva, não é ? Se o piloto estiver desconfortável, décimos por volta se perdem, isso no caso do genial Senna. Piloto fraco, segundos. Aí eu paro porque fico triste só de lembrar do 1º de maio. Daquele ano e deste que se aproxima.


M.eus C.almantes... por favor.

Marcelonso disse...

TW,

Certamente!


abs

Ron Groo disse...

Merecia melhor sorte nesta corrida.
Talvez se os pontos viessem nas primeiras corridas, nem precisava ser vitória, as soluções para o carro fossem menos radicais.
Sei lá.
Só devaneio.