5 de setembro de 2016

ITÁLIA 16 - RAPIDINHAS PÓS GP

Houve um tempo no qual o Grande Premio da Itália era sinônimo de corrida boa, infelizmente a desse ano passou longe. A vitória foi decidida na largada, e o pódio na primeira rodada de pitstop. Simples assim...

Quando Hamilton patinou na largada e despencou para o sexto lugar, Rosberg aproveitou a chance para assumir a liderança não mais perde-la. Foi uma vitória clássica, de ponta a ponta.

Quando tudo indicava que Hamilton  caminharia a passos largos rumo ao tetracampeonato, Rosberg deixa tudo aberto mais uma vez, com a segunda vitória consecutiva. Ainda que esse não seja o melhor dos campeonatos, ao menos permanece aceso...

Com o sétimo triunfo na temporada, 21º da carreira, Nico Rosberg passa a ser o quarto maior vencedor em atividade. A sua frente estão Hamilton (49), Vettel (42) e Alonso (32). De quebra, reduz para apenas dois pontos a vantagem de Hamilton na liderança.

E falando no inglês, o problema na largada foi novamente creditado ao famigerado software que gerencia a embreagem. E o pior de tudo é que a questão não é nova. Essa é a oitava vez que o sistema apresenta problema. Cinco vezes (Austrália, Bahrein, Canadá, Espanha e Itália) com o próprio Hamilton  e três (Austrália, Hungria e Alemanha) com Rosberg.

Apesar do abismo existente para a Mercedes, o time italiano poderia ter colocado seus dois pilotos no pódio, não fosse o erro estratégico no pitstop. Ao optar por duas paradas, o time de Maranello jogou a toalha. A vitória estava fora de cogitação, mas o segundo e terceiro lugares estiveram ao alcance dos italianos.

A categoria volta a se reunir em duas semanas para o entediante GP de Cingapura.

Ilustrando o post a dupla ferrarista, Michele Alboreto e Gerhard Berger, em 1988. Ano daquela dobradinha totalmente inesperada, e justamente em Monza.

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