1 de maio de 2008

Senna um mito


Há exatos 14 anos,o Brasil assistia ao vivo pela televisão o trágico acidente que tirou a vida do maior piloto de Formula 1 que o país já teve,um dos melhores que o mundo já conheceu: Ayrton Senna.

Senna ,foi um exemplo de esportista,para muitos o maior de todos os tempos,sem duvida o mais rápido deles.Seu objetivo sempre foi vencer,desde os tempos de kart,passando pela F3 inglesa e culminando com os três títulos mundiais de F1.

Suas marcas estão eternizadas,foram 161 GPS,41 vitórias,65 pole position.Estreou em 1984 a bordo de uma Toleman,no ano seguinte já estava na Lotus,onde conseguiu sua primeira vitória em Portugal em 1985 ,debaixo de muita chuva.Permaneceu na escuderia por três anos,até que em 1988 assinou com a Mclaren,onde fez dupla com Prost e venceu o mundial por três vezes.

No ano 1994,finalmente Senna conseguiu o que tanto sonhava,pilotar para a Williams,o melhor time no momento,Mas naquele ano retiraram a eletrônica embarcada e não reduziram a potência, deixando os carros inguiáveis

Veio então o primeiro GP no Brasil ,crava a pole,mas é superado por Schumacher na estratégia de pit e na ansia de superá-lo acaba rodando na curva do café e fica fora mais uma vez.Na corrida seguinte no GP do Pacifico nova pole e novo abandono.

Então,Senna está numa situação de pressão extrema,tinha nas mãos o equipamento que desejava,os patrocinadores tinham colocado muito dinheiro e ele chegava ao terceiro GP da temporada sem nenhuma vitória,reclamava muito do carro,ele realmente estava muito difícil de pilotar.Tem inicio os treinos para o GP de Imola,na sexta Barrichello teve um acidente terrível,Ayrton ficou muito preocupado,mas Rubinho apesar de tudo estava bem.No treino oficial de sábado a primeira morte Ratzenberger,após a perda da asa dianteira o carro bate violentamente no muro da curva Villeneuve a mais de 300 km/h.

A Fórmula 1 estava desacostumada a recolher seus mortos. Para aquela geração que competia na pista, a morte representava algo possível, lógico, mas muito distante. O último piloto a morrer em um GP havia sido o italiano Ricardo Paletti, da Osella, na largada do GP do Canadá de 1982, em Montreal. Outro italiano, Elio De Angelis, perdera também a vida na Fórmula 1, em 1986, durante testes particulares da Brabham em Paul Ricard, na França.

Ninguém conseguiu falar com Senna no restante daquele dia. Alegando falta de condições emocionais, ele não só não falou com ninguém como se recusou a treinar. Frank Williams o apoiou. O período de tensão da sua vida pessoal combinado com as dificuldades do seu momento na Fórmula 1 transformaram Senna em um cidadão distante de tudo.E o fim de semana vinha cheio de prenúncios sinistros

Apesar de tudo a largada acontece, J.J lehto, quinto no grid, não larga. O motor Ford da sua Benetton morreu. Uma parte do pelotão consegue desviar, mas sua posição é muito adiante no grid. O português Pedro Lamy, com a Lotus, acerta em cheio a traseira da Benetton, parada na pista. Um roda da Lotus voa na direção da arquibancada e atinge vários torcedores. Com carros e detritos para todo lado no asfalto, o diretor de prova ordena a entrada do Safety Car na pista.Ayrton Senna lidera a corrida, seguido por Michael Schumacher ,na sexta volta é feita a relargada logo após a Williams de Senna segue reto na curva Tamburello, batendo a mais de 300 km/h,após alguns instantes a Williams parou, com Senna inerte dentro, ele deu aquela pequena mexida na cabeça, todos imaginavamos que não se tratava de um acidente fatal. Ao contrário,foi fatal e tirava a vida daquele que foi um dos maiores de todos os tempos Ayrton Senna da Silva.

2 comentários:

Blog F1 Grand Prix disse...

Senna jamais será esquecido mesmo. Muito bonito seu texto, Marcelo. Uma homenagem merecida para o nosso querido tricampeão...

Grande abraço,

Gustavo Coelho

Marcelonso disse...

Salve Gustavo

Valeu amigo,ainda mais vindo de vc.

abraço