A era ecológica da F-1

Com o uso cada vez maior de materiais de alto custo,como fibra de carbono e a busca incessante pelo desenvolvimento específico da aerodinâmica,a F-1 vem perdendo sua vocação para desenvolver tecnologias que são aproveitadas depois nos carros de rua,quem afirma é Max Mosley,o presidente da FIA.

Algumas idéias de Mosley que estarão em vigor na próxima temporada,são boas como a restrição aerodinâmica,a volta dos pneus slicks,a utilização do sistema KERS,entre outros.Por outro lado existem idéias ruins,pois sugere num breve futuro a padronização de motores e caixas.
A categoria precisa buscar um equilibrio,sem perder a histórica posição de vanguarda,além disso precisa marcar posição na luta contra o aquecimento global.

Com a introdução do sistema KERS,um dispositivo que armazena toda a energia gasta na freada,em forma de calor,em uma bateria,permitindo depois que essa energia seja utilizada para acelerar o bólido,e devendo assim permitir uma redução no consumo de combustível,a F-1 mostra ao mundo que tem sim,preocupação também com a ecologia.

Esse sistema,não é tão novo como muitos pensam,muitas equipes já haviam começado a desenvolver essa tecnologia há pelo menos dez anos,mas foi logo abandonado devido a um problema sério,a segurança com a energia armazenada.Hoje com esse problema praticamente solucionado,e com a atual discussão sobre o aquecimento global e a disparada do preço do petróleo,a retomada da tecnologia foi favorecida.

Agora a notícia que surge,é que a Ferrari,capitalizando a mudança,anuncia que em breve será lançado um modelo comercial com esse sistema de conversão de freada,buscando em conjunto reduzir as emissões de gás carbonico de seus carros em 40% até 2012.
É a F-1 buscando sua vocação,e na pior das hipóteses será uma bela estratégia de marketing.