O ano de 1991 foi marcante na F1. Ayrton Senna, conquistava sua quinta vitória em terras belgas, a quarta seguida, desde sua estréia na McLaren em 1988. Gerhard Berger foi o segundo, e Nélson Piquet completou o pódio, em terceiro.
Seria também a última vitória de Senna em Spa Francorchamps. Além disso, para nós brazucas, foi a última vez que dois pilotos brasileiros campeões mundiais foram ao pódio. ( Penso que outro pódio desse, só na próxima encarnação)
Mas o que chamou a atenção, foi a estréia de um alemãozinho queixudo na equipe Jordan substituindo o piloto Bertrand Gachot, que após uma briga no trânsito, acabou preso na Inglaterra.
Por 300 dinheiros (U$ 300 mil), a Mercedes comprou o assento e colocou para correr seu protegido, um tal Michael Schumacher, então piloto do time de Sports Protótipos
O alemão sentou a bunda pela primeira vez num F1 e deixou o paddock de boca aberta com seu desempenho nos treinos livres.
Na classificação colocou sua Jordan na sétima posição, três posições a frente do experiente companheiro de equipe, Andrea de Cesaris. Sua corrida durou pouco, não completou nem a primeira volta devido a problemas na embreagem.
Mas nem precisava, já havia se apresentado. Na corrida seguinte passou a ser companheiro de Nélson Piquet, na Benetton. O resto da história todo mundo conhece...
Neste final de semana, o alemão comemora 20 anos da sua estréia. Nesse meio tempo foram 6 vitórias em Spa Francorchamps, 91 vitórias na carreira e sete títulos Mundiais...
2 comentários:
Que forma de estrear!!
Quem diria que aquele garoto iria superar Fangio?? Não passava pela cabela de ninguém.
Se não foi a estréia perfeita, chegou bem perto.
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