No túnel do tempo - 17 anos sem Ayrton Senna (15)

   Em 1988, no último ano dos motores turbos na categoria, Ayrton Senna estreava pela equipe McLaren no GP do Brasil, realizado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

  Para alegria da galera, Senna era o pole position. Tudo parecia caminhar para a primeira vitória do piloto brazuca em casa - mas o motor da McLaren de Ayrton apagou no grid,  o câmbio quebrou.
Com o problema no carro do brasileiro, foi realizado novo procedimento de largada. Senna dessa vez, correu para apanhar o carro reserva e largar dos boxes.

Senna partiu da última colocação e começou a fazer uma bela prova de recuperação. Logo na primeira volta - recuperou cinco posições. Nas voltas seguintes a escalada continuou, superando um a um seus adversários.

Não demorou muito para Senna ocupar a quinta posição, logo atrás de Nélson Piquet. No final do retão, Ayrton deixou para trás a Lotus do tricampeão - a escalada continuava...

Com o abandono de Nigel Mansell e a parada de Gerhard Berger, Senna já estava em segundo, e a corrida não havia nem chegado à metade. Ultrapassar o lider Alain Prost,  era um questão de tempo, pouco tempo.

Mas a direção de prova após intensa discussão com Ron Dennis, decidiu mostrar a bandeira preta e desclassificar Senna - o motivo foi a utilização do carro reserva, procedimento não permitido pelo regulamento.

No fim das contas, a vitória ficou com Alain Prost (McLaren). Gehard Berger (Ferrari) terminou na segunda colocação, e Nélson Piquet (Lotus) completou o pódio, na terceira posição.

O ano de 1988 ficou marcado profundamente na categoria pela superioridade absurda da McLaren em relação as demais equipes. Em 16 corridas, foram 15 vitórias.
A disputa do titulo ficou restrita a dupla da equipe - Ayrton Senna e Alain Prost. O caneco acabou nas mãos de Ayrton Senna.