13 de novembro de 2013

Ventos mantêm a disputa equilibrada

Ventos mantêm a disputa equilibrada na Regata Jacques Vabre Jean Marie Liot/Divulgação

Reprodução: Portal O Sol Diário
Mesmo depois das inevitáveis quebras, paradas técnicas para arrumar peças e cansaço acumulado, nenhum barco conseguiu escapar e abrir vantagem confortável. Nas quatro classes da regata, pelo menos dois barcos disputam a liderança quilômetro a quilômetro.
Na Imoca, por exemplo, cinco barcos se revezam na primeira colocação. Cada monocasco escolhe um bordo para aproveitar melhor a passagem pela Ilha da Madeira, em Portugal. Os ventos de popa sopram e a briga dos 60 pés é encontrar o melhor ângulo para chegar à região dos Doldrums, na união dos hemisférios.
Na Classe 40, um batalhão de barcos tenta diminuir a vantagem do líder GDF Suez. Após uma rápida parada em La Coruña, a dupla francesa continuou na frente da categoria e agora é seguida de perto pelos velejadores do Mare, 40 quilômetros atrás. Na terça-feira, a maioria dos barcos deixou o Cabo Finesterra para descer a costa portuguesa inteirinha.
Velocidade
A regata tem duas classes de barcos com dois ou três cascos. Os MOD70 e os Multi50 são rápidos e devem ser os primeiros a receber o carinho do púbico de Itajaí. A disputa também está indefinida.
— No Cabo Finisterre peguei as piores condições da minha vida. Passar por Cabo Verde é uma tranquilidade, dá até para comer uma paella — disse Sidney Gavignet, do Oman Air Musandam.
O barco de bandeira libanesa está em segundo lugar, quase 50 quilômetros atrás do Edmond de Rothschild, que lidera a disputa na aproximação à Linha do Equador. Mas como são tão rápidos, a vantagem não é quase nada. Eles devem cruzar o limite dos hemisférios até quinta-feira.

Um comentário:

Ron Groo disse...

Eu não entendo nada deste esporte ai, mas aprecio as imagens que ele fornece.