Depois de enfrentar mais de 12 mil quilômetros de aventura entre a Nova Zelândia e o Brasil, o barco Abu Dhabi venceu a quinta etapa da Volvo Ocean Race. O time foi o primeiro a cruzar a linha de chegada em Itajaí às 16h32 deste domingo. Em uma chegada histórica e emocionante — com pouco mais de meia hora entre um barco e outro — os veleiros travaram uma disputa acirrada. O segundo lugar ficou com o Team Mapfre, do brasileiro André Fonseca, que chegou à cidade por volta das 17h. Na sequência, atracaram os barcos Alvimedica e Brunel, que navegavam ainda mais próximos.
— Estou muito feliz de estar em Itajaí. Foi a segunda vez que passei pelo Cabo Horn, só que desta vez foi de dia e pude conhecer o lugar — destacou o comandante do Abu Dhabi, Ian Walker, que cumprimentou e agradeceu o público em português na chegada à Vila da Regata.
Apesar do tempo instável, os primeiros barcos foram recepcionados por centenas de pessoas que aguardavam ansiosas no molhe e na Vila da Regata — e fizeram festa ao ver os veleiros passarem. A maioria chegou cedo para dar as boas-vindas aos atletas, que encerram a mais longa e difícil etapa da competição depois de mais de três semanas no mar. Durante a tarde, a movimentação de barcos da Marinha também foi intensa.
A quinta etapa teve ciclone na Oceania, gelo nos Mares do Sul, icebergs e a passagem pelo Cabo Horn, onde os oceanos Pacífico e Atlântico se encontram. Além de todos essesdesafios, a proximidade dos quatro primeiros barcos — todos com possibilidade de vitória — fez com que os atletas se esforçassem ainda mais para garantir o pódio na chegada ao Brasil.
Para se ter uma ideia, o Abu Dhabi estava a pouco mais de sete milhas náuticas do segundo colocado, o Mapfre. Na edição de 2012, por exemplo, a equipe Puma venceu a etapa com clara vantagem.
— Chegar aqui é um sonho. Foi muito cansativo, com os barcos muito perto um do outro e cada um tentando puxar a frente. Chegar a Itajaí é uma honra enorme e eu agradeço por esse momento — disse o brasileiro André Fonseca, o Bochecha, que foi muito aplaudido assim que chegou à Vila da Regata.
Apesar do tempo instável, os primeiros barcos foram recepcionados por centenas de pessoas que aguardavam ansiosas no molhe e na Vila da Regata — e fizeram festa ao ver os veleiros passarem. A maioria chegou cedo para dar as boas-vindas aos atletas, que encerram a mais longa e difícil etapa da competição depois de mais de três semanas no mar. Durante a tarde, a movimentação de barcos da Marinha também foi intensa.
A quinta etapa teve ciclone na Oceania, gelo nos Mares do Sul, icebergs e a passagem pelo Cabo Horn, onde os oceanos Pacífico e Atlântico se encontram. Além de todos essesdesafios, a proximidade dos quatro primeiros barcos — todos com possibilidade de vitória — fez com que os atletas se esforçassem ainda mais para garantir o pódio na chegada ao Brasil.
Para se ter uma ideia, o Abu Dhabi estava a pouco mais de sete milhas náuticas do segundo colocado, o Mapfre. Na edição de 2012, por exemplo, a equipe Puma venceu a etapa com clara vantagem.
— Chegar aqui é um sonho. Foi muito cansativo, com os barcos muito perto um do outro e cada um tentando puxar a frente. Chegar a Itajaí é uma honra enorme e eu agradeço por esse momento — disse o brasileiro André Fonseca, o Bochecha, que foi muito aplaudido assim que chegou à Vila da Regata.
Corrida continua
Com três velas danificadas, o time feminino SCA tem enfrentado dificuldades para chegar a Itajaí e está a mais de 600 milhas de distância. A última previsão de chegada da equipe divulgada pelo comitê organizador é entre as 21h de segunda-feira e 11h de terça-feira.
No trajeto para Itajaí, o Dongfeng Race Team foi obrigado a abandonar a perna. Com o mastro quebrado pouco antes de atravessar o Cabo Horn, o time está seguindo para Itajaí a motor, onde vai consertar o mastro para a próxima etapa até Newport, nos Estados Unidos.
O Abu Dhabi, que também lidera a competição, abre vantagem de sete pontos na classificação geral. No entanto, ainda não é possível prever um campeão faltando quatro etapas para o final da competição.
Classificação geral da regata até aqui*:
1º Abu Dhabi Ocean Racing - 9 pontos
2º Dongfeng Race Team - 16 pontos
3º Team Brunel - 18 pontos
4º Mapfre - 18 pontos
5º Team Alvimedica - 19 pontos
6º Team SCA - 24 pontos
7º Team Vestas Wind** - 36 pontos
Com três velas danificadas, o time feminino SCA tem enfrentado dificuldades para chegar a Itajaí e está a mais de 600 milhas de distância. A última previsão de chegada da equipe divulgada pelo comitê organizador é entre as 21h de segunda-feira e 11h de terça-feira.
No trajeto para Itajaí, o Dongfeng Race Team foi obrigado a abandonar a perna. Com o mastro quebrado pouco antes de atravessar o Cabo Horn, o time está seguindo para Itajaí a motor, onde vai consertar o mastro para a próxima etapa até Newport, nos Estados Unidos.
O Abu Dhabi, que também lidera a competição, abre vantagem de sete pontos na classificação geral. No entanto, ainda não é possível prever um campeão faltando quatro etapas para o final da competição.
Classificação geral da regata até aqui*:
1º Abu Dhabi Ocean Racing - 9 pontos
2º Dongfeng Race Team - 16 pontos
3º Team Brunel - 18 pontos
4º Mapfre - 18 pontos
5º Team Alvimedica - 19 pontos
6º Team SCA - 24 pontos
7º Team Vestas Wind** - 36 pontos
Um comentário:
Tão felizes. Foi molinho. O temível cabo do corno, neste ano, se mostrou mansinho...
M.C.
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