6 de fevereiro de 2018

NO TÚNEL DO TEMPO


A passagem de Michael Andretti pela F1 foi um verdadeiro fiasco. 

Dois anos após vencer o campeonato na Indy, o norte-americano fez o caminho inverso de seu pai, Mário Andretti, desembarcando na F1 para a temporada 1993.

Uma sequência de incríveis de colisões nas três primeiras corridas, onde completou apenas três voltas, colocou em dúvida sua capacidade para guiar um carro equipado com tanta tecnologia. 

Com a cota de barbeiragem estourada, sua estada na categoria virou motivo de piada.

Nem mesmo o pódio alcançado pelo norte-americano em Monza conseguiu serenar os ânimos na equipe. Logo após a conquista do terceiro lugar no GP da Itália, Andretti recebeu de Ron Dennis como prêmio - um pé na bunda.


A aventura do piloto estadunidense na categoria rainha do esporte a motor durou apenas 13 corridas.


4 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde.

'Em 1964, Mario se naturalizou norte-americano e no mesmo ano estreou no campeonato da USAC, uma categoria precursora da Fórmula Indy'.

Michael não fez o caminho inverso do pai. Fez o mesmo caminho mas sem sucesso.
Não querendo defender o filho mas existe diferenças bastante significativas comparando as duas experiências na F1. Os carros da Indy, nos anos 1960 e 1970, eram bastante parecidos com os F1. Andretti pai até chegar o seu título, 7 anos, sendo 3 'consistentes' passando por equipes 'mais para menos'. Michael foi logo para uma equipe forte com um dos maiores pilotos de todos os tempos como companheiro. E, nos anos 1990, a diferença era gigantesca entre as duas categorias. Hoje, se um piloto da Indy for para F1 e se firmar na Mercedes ou Ferrari ou Red Bull, ou é gênio ou gênio é.
Ou dar tempo para ele. Uns 3 ou 4 anos.
Ou seja, quem não vê um palmo à frente do nariz, só emoção vale pros tontos, não notou e nem nunca notará que houve uma 'marmotice' encima do americano com claras intenções de atingir a Indy. Mas ele entrou de gaiato no navio mclareano porque quis. Levou um pé na bunda justamente quando foi o terceiro colocado num GP como o de Monza... Estranho, não ?
E aguentam Kvyat como piloto de desenvolvimento da Ferrada !

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk !

Bom, deve ser para testar a paciência do russo irritando-o ao limite e esperando as cagadas do mesmo. Vão gastar uma baba neste 'desenvolvimento' e 5º título para GH-4.



M.C.

Anônimo disse...

Errei.

Equipe 'mais para menos' não tão 'para menos' assim... March(STP) nos bons tempos), Ferrari( poderia se dizer que 'para menos'), Parnelli( menos) e, finalmente, Lotus( aí... 'para mais').
Foi terceiro em 1970, na Espanha, com March.
Foi primeiro em 1971, Africa do Sul, com Ferrari.

March andou pela CART. Tenho minhas desconfianças - STP - pois era símbolo forte, moçada andava com camisa com a marca mais que com o rosto de Chedasvaras, talvez, a ligação da March com corridas americanas seja de longuíssima data....
Não pesquisarei mais pois estou em luta com Dow Jones....



M.C.

Marcelonso disse...

M.C

Inverso pelo sucesso de ambos...Mario na F1 e Michael na Indy



abs

joaoleopires disse...

Largou, primeira marcha e rodou!