19 de março de 2018

ITAJAÍ -STOPOVER - LEG#7

 
Reprodução:NSC Total

Ventos fortes quase 24 horas por dia, ondas gigantes, manobras e limites de gelo, a maior distância da terra firme e muito frio. São essas as condições que os atletas das sete embarcações que disputam a Volvo Ocean Race da edição 2017/2018 enfrentam desde que partiram de Auckland, na Nova Zelândia, neste domingo, rumo a Itajaí. Essa é a terceira vez que a cidade catarinense é integra a competição. Em edições anteriores, o Brasil se fez presente com paradas no Rio de Janeiro (cinco delas) e em São Sebastião (uma vez).

Serão pelo menos 18 dias em alto mar nessa que é considerada a mais perigosa das 11 etapas. O percurso entre Auckland e SC tem 7,6 mil milhas náuticas. Por aqui, ancorados na Vila da Regata, que abre ao público no próximo dia 5, os competidores aproveitam para fazer as manutenções nos barcos e repor as energias para, em 22 de abril, largar  com destino a Newport, nos Estados Unidos.
Todo cuidado é pouco
Apesar de o trecho entre Auckland e Itajaí ser temido pelos atletas, a Volvo Ocean Race é, por si só, perigosa. Prova disso é o histórico de embarcações que tiveram problemas durante a regata e o número de mortes. Desde que a prova começou, em 1973, foram contabilizados 29 mastros quebrados e oito velejadores mortos. A mais recente perda ocorreu na edição 2005/2006. Hans Horrevoets, que estava a bordo do Movistar, morreu depois de se perder no mar. O corpo dele foi encontrado 40 minutos após cair na água. Naquele mesmo ano, a equipe passou por mais dificuldades. Três dias após a morte de Hans, o barco afundou no trecho que ia de Nova York para Portsmouth, e todos os tripulantes foram resgatados. O corpo de Hans estava a bordo.
Representante verde e amarelo 
Cada uma das sete embarcações que disputam a prova leva dez atletas, sendo oito homens e duas mulheres. O incentivo de equipes mistas é uma das novidades do novo conjunto de regras que foi colocado em prática nesta edição. Entre eles, há uma representante do Brasil. A carioca Martine Grael, que na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, conquistou o ouro na vela, estreia nas regatas oceânicas. Ela é filha de Torben Grael, também velejador, dono de cinco medalhas em competições olímpicas e boas histórias na Volvo. Ele comandou até agora o único veleiro brasileiro na competição, o Brasil 1, que ficou em 3º lugar em 2005/2006, e também foi vitorioso na edição 2008/2009. Martine, por meio da assessoria de imprensa da prova, revelou que, para ela, a maior dificuldade é o frio:
— Como brasileira não sou muito acostumada com temperaturas baixas, então vou fazer o meu melhor.
Para ver de perto
Esse ano a principal novidade da Vila da Regata é a abertura da área das equipes para visitação do público. A infraestrutura da vila já está quase pronta. Entre os dias 23 e 24 as estruturas internacionais também serão finalizadas. Serão aproximadamente 110 contêineres carregados com material que chegarão à Vila. Todas as atrações e o acesso à Vila da Regata são gratuitos. Ao todo foram investidos R$ 13 milhões no evento, que deve gerar de contrapartida econômica mais de R$ 82 milhões, valor registrado na última edição. A Vila da Regata abre em 5 de abril e segue até o dia 22 do mesmo mês. São esperadas, ao menos, 400 mil visitantes. Em 2015, 352 mil pessoas passaram pelo local.

Um comentário:

Anônimo disse...

Poxa, nem sabia que estava tendo Volvo Ocean Race ! Tô só nas corridas, 12 horas na Florida e na semana passada a Indy em São Petesburgo. Ontem, uma corridinha de motoGP - ótima - no Catar. The Doctor já está com 39 anos e foi terceiro ! Fora disso, por aqui, acompanhando muita corrupção, assassinatos, corrupção, assassinatos, muita demagogia politicamente correta e para começar a tentar respirar aliviado novamente a partir do próximo ano:
Bolsonaro 2018 !
. Vou ler. Gosto dos barcões velozes.
. É, mas, nestes últimos anos, com muita segurança.
. Itajaí, avante ! Go, Go, Go ! Mais três e passa Hell de Janeiro.
. É realmente peligrosa... mui peligrosa...
. Itajaí - Newport. A etapa mais mané da regata. Nem um furacãozinho pegam.
Ôh, é histórica a coisa. Naturalmente histórica. E não adianta mudanças climáticas, não ! Os portugas do descobrimento diziam que era um saco o trajeto, vinda e ida. Os piratas também ! Os corsários... também. Até o Amir Klink mas a favor da corrente, que desce. Contra a corrente e tempo bom, poucos ventos. Março, abril, maio é um marasmo só. A coisa só esquenta no Atlântico Norte lá prá agosto e setembro. Aí é pior que Auckland-Itajaí ! Tinha que ter uma parada em Manaus. Uma pororoquinha, pelo menos. Uns índios canibais botocudos... Uns piratas modernos... E é politicamente correto. Amazônia !
. Desde 1973 ? 8 mortes ! F1, desde 1973 ? Acharam o cara. Mas foi na próxima à Inglaterra. Água gelada, mar do norte. 40 minutos dentro. Acho que 5 minutos basta para um papo com São Pedro.
. Boa sorte para a Martine. Bom lembrar que ela é do outro lado da poça, da capital nacional da Vela ! Dos Grael !
De Nikiti, a bela Niterói ! Aquele disco voador do comunista arquiteto me deixa tonto. Jurujuba vale a visita para comer um peixinho e enfrentar a carrasqueira no verão 50 graus, de um forte para outro, vale a pedida. Forte São Luiz ! Suba ! Bela vista ! Fotos ! Depois desça pela carrasqueira, dê um olá para os lagartões 'amigos', indo até lindíssima Fortaleza Santa Cruz, na entrada da baía de Guanabara e de cara com o Pão de Açúcar, o penedão mais famoso do mundo !!! Bem na entrada da baía. Dá pra ver a correnteza. Depois, suba tudo de novo. Sem perigo de bala perdida( bom... bom... é bom olhar pros lados. Um lagartão pode estar armado). Já fiz o marquetingue. Ah, se solteiro for, as niteroienses são gatas de responsa. Paula Burlamaqui e dona Luma são de lá. Luma nasceu em Nova Friburgo mas foi criada em Nikiti. Tão pensando que só ocês tem Vera Fischer, ééééééé ? Chega !
Cadê uma equipe só de empoderadas ?
. Ué ? Ninguém podia visitar ? Era F1 e o dindin escafedeu-se ? Quando a F1 começar abrir os boxes para visitação pública é que a coisa desandou...
. Aquelas camisas caras... bonés caros... Pô, um boné era, na última vez caqui, no Rio, 110 paus ! E com direito a furo de bala no meio do Volvo !

HA !


M.C.