10 de setembro de 2009

No Tunel do Tempo


Há exatos trinta e sete anos, surgia uma lenda no mundo do automobilismo,um novo campeão entrava em cena,Emerson Fittipaldi, conquistava a vitória no Grande Prêmio da Itália em Monza e de quebra o seu primeiro título mundial.

Mas Emerson não teve vida fácil, começou a semana do grande premio,com uma grande dor de cabeça,seu carro titular,acabou envolvido num acidente durante o transporte e teve o chassi totalmente danificado,ficando impossibilitado de correr.
A saída foi preparar o carro reserva,mas como o tempo para ajustar todos os detalhes não era o ideal,Emerson conseguiu apenas o sexto tempo no grid,e para piorar seus principais adversários na luta pelo campeonato largavam a sua frente,o pole era Jacky Ickx da Ferrari.

A má sorte,não queria abandonar o brasileiro,pouco mais de uma hora antes da largada,Colin Chapman avisou Emerson que seu carro tinha um vazamento de combustível e talvez não pudesse participar da corrida.Os mecanicos da Lotus trabalharam bravamente e conseguiram aprontar o carro a tempo.

Após toda essa sequencia de acontecimentos,a má sorte resolveu mudar de lado e partiu para cima dos adversários de Emerson.

Começou pelo escocês,já na largada Stewart teve a transmissão quebrada e estava fora,Jack Ickx que largou na pole,liderava seguido de Chris Amon e Emerson acompanhava em terceiro,controlando seu ritmo.

Na volta 38 foi a vez de Amon,com problemas nos freios foi obrigado a abandonar,Emerson subia para segundo,doze voltas depois o lider Ickx com problemas em sua Ferrari ficava fora da prova,Fitipaldi então assumia a ponta a bordo da sua lendária Lotus 72D e levava o carro até a bandeirada final,vencendo a corrida e sagrando-se campeão mundial de F-1.

2 comentários:

Ridson de Araújo disse...

Boa lembrança, Marcelo.

Emerson sempre foi conhecido por tentar tirar ao máximo do que a situação oferecia. Sem pestanejar.

É algo que falta na maioria das pessoas na maioria das oportunidade.

Felipão disse...

essa do vazamento é fantástica. Fico imaginando o que não deve ter passado pela cabeça do rato...

Belissima lembrança, Marcelo...