Uma curva tinhosa, uma puxada para a esquerda, e outra para a direita, em meio a uma subida precedida por uma descida ao estilo "faca nos dentes".
A Eau Rouge, "água vermelha" em francês, tem esse nome em referência a um hotel, do mesmo nome, instalado às margens da curva.Por sua vez, o hotel homenageia um pequeno riacho que corre ao lado da pista.
Antigamente poucos se atreviam a enfrentá-la de pé em baixo,Senna e Schumacher eram mestres nisso.
Hoje com todo esse aparato aerodinâmico disponíveis nos bólidos,quase todos fazem com o pé cravado,ainda assim é a curva mais desafiadora encarada pelos pilotos da atual F-1.
Além dessa famosa curva a pista belga tem muito mais,ela traz um desafio a pilotos e engenheiros,por misturar curvas de alta com curvas de baixa,torna-se um verdadeiro quebra cabeça encontrar o acerto ideal,para fazer com que os bólidos andem bem em todos os pontos do traçado.
Sem dúvida alguma é uma das poucas pistas do calendário onde o braço do piloto ainda conta e muito.Que venha Spa.
4 comentários:
Marcelo,
Essa curva é sensacional, os pilotos que tentavam forçar nela antigamente eram jogados pra fora.Essa pista aliás eh muito desafiadora e até em certo ponto, imprevisível, vide Spa 98 e ano passado dando Force India na pole com a Toyota em 2º; além do pódio da equipe Indiana.
Júnior
Eau Rouge não é uma curva é uma entidade. Das poucos que sobraram na F1.
É uma pena que a F-1 moderna tenha tornado o tradicional conceito desafiador da Eau Rouge algo anacrônico.
Ao menos nas categorias de base ela ainda impõe respeito. De qualquer forma, continua sendo aquela curva que contém plasticidade e designer que nos impressiona só de olhar. E se o piloto erra no meio do contorno, é muro na certa!
Salve Marcelo!
Estou esperando ansiosamente pela etapa de Spa. Nenhuma outra curva de qualquer outra pista se iguala à Eau Rouge. Ela separa os homens dos meninos até hoje.
Abraço forte, até mais ver.
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