28 de fevereiro de 2015

Volvo Ocean Race - Leg 4

Reprodução: Portal O Sol Diário
Única equipe com brasileiro a bordo, Mapfre vence quarta etapa da Volvo Ocean Race  Xaume Olleros/Getty Images AsiaPac


A equipe espanhola Mapfre conquistou de maneira emocionante a quarta etapa daVolvo Ocean Race, disputada entre a China e a Nova Zelândia. O barco — único a levar um integrante brasileiro na competição — cruzou a linha de chegada em primeiro neste sábado pela manhã após quase 21 dias de navegação. A diferença para o segundo colocado, o Abu Dhabi, e para o terceiro, o Dongfeng, foi de apenas oito minutos, num trajeto de 9,7 mil quilômetros.
O resultado marca a evolução da equipe do brasileiro e catarinense André 'Bochecha' Fonseca na Volta ao Mundo, depois de amargar a última posição na primeira perna e dois quarto lugares nas seguintes.
Foi fabuloso chegar a Auckland, uma das capitais mundiais da vela. Foi tudo perfeito. Um dia especial. Esperamos agora fazer igual agora no Brasil, na próxima etapa até Itajaí — disse Bochecha.
A quarta etapa foi marcada por trocas constantes de posições desde a saída de Sanya até a aproximação à Cidade das Velas, mais conhecida como Auckland. Antes da entrada no Oceano Pacífico, duas equipes — Team SCA e Team Brunel — optaram por uma estratégia mais ao Norte. O Mapfre ficou mais ao Sul no bloco dos líderes, mas acabou perdendo contato em alguns momentos.
As últimas milhas foram bastante cansativas, com os barcos próximos e rápidos. Mas nossa equipe fez um trabalho importante e saímos com a vitória. Foi demais — falou o brasileiro.

Foto: Xaume Olleros/Divulgação
A equipe espanhola também teve um problema no aparelho que transmite os dados para a central. Eles ficaram quase quatro dias sem receber informações meteorológicas e sem abastecer fotos e vídeos, ou seja, velejando às cegas. Além desse problema, os ibéricos relataram furos no convés e seu tripulante Willy Altadill teve a mão quebrada.
Estamos super felizes de estar aqui em Auckland. Foi uma perna muito difícil e disputada do começo ao fim. Tivemos um dia muito duro nos quilômetros finais — disse o campeão olímpico Xabi Fernández, que comandou o barco no lugar do titular Iker Martínez.
O Mapfre conseguiu chegar à frente definitivamente a menos de 24 horas antes do fim, graças ao bom trabalho de seu navegador Jean Luc Nélias. O velejador decidiu se separar da costa para chegar a Nova Zelândia. Isso permitiu o avanço barco na calmaria da entrada neozelandesa.
Classificação
Com o término da etapa, que teve Alvimedica, Brunel e SCA, em quarta, quinto e sextos lugares, respectivamente, a classificação ficou assim:
1º Abu Dhabi Ocean Racing - 8 pontos
2º Dongfeng - 8
3º Brunel - 14
4º Mapfre - 16
5º Alvimedica - 16
6º SCA - 24
 Vestas Wind - 28
*Quem tiver o menor número de pontos vence. Isto porque a pontuação corresponde à ordem de chegada. Quem chega em 1º lugar recebe um ponto e quem chega em 6º, seis.
Eles estão chegando


A parada em Auckland é a última antes da largada das equipes rumo a Itajaí, em 15 de março. A Vila da Regata na cidade abre dia 3 de abril, quando é possível que os primeiros veleiros comecem a chegar. O trajeto da Nova Zelândia ao Brasil é considerado o mais difícil em função da travessia do Cabo Horn, conhecido pelos fortes ventos.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Temível Cabo do Corno ! Por isso, furioso é !
Ué ? 'Horn' !
Chifre, corno...
Sei lá o por quê da homenagem. Pode ser que seja pelo desenho no mapa daquela área que, aliás, com o outro 'corno', o da Antártida, forma uma bela galhada ! Por isso mesmo que o mar é brabão ! Não é muito profundo. Só no meio e aí uma correnteza braba passa por lá. Um amigo, que não vejo há muito anos, disse que o pai viu o mar subir em 5 minutos ! De calmo, lisinho, para vagas enormes por causa de uma baita tempestade com ventos fortíssimos ! Estava, o pai do mané, no famoso Barão de Tefé !
Pancada na NASCAR ! Mas é reprise.
Bom, acho que, sinceramente, um marujo, muito fulo da vida com o capitão porque foi pego comendo uma batata crua com um ratinho frito, tomando 10 chibatatadas, e, sabendo de vida íntima do perverso maioral, Um Sir !, apelidou o Cabo de Cuckold em homenagem ao capita com a marujada( a equipagem... chique ?) em festa mas, um outro inglês, o imediato da parada, sujeito muito educado, vendo o problema que iriam causar - já que a fama do capitão era grande na Inglaterra -, gentilmente, disse que colocaria o nome no cabo mas trocou para Horn enganando toda marujada que era analfabeta e, assim, todos concordaram com o puxa.

Seth ! Onde tú andas, ô, figura ?

GH-2 pulverizou os tempos ? Bottas Nos fundilhos de Zaca foi bem... Primeirão assumindo !
Perigo ! Perigo !



M.C.