28 de maio de 2015

Volvo Ocean Race - Leg 7


Reprodução: Portal O Sol Diário

O Team Brunel, barco comandado por Bouwe Bekking, venceu nesta quarta-feira a sétima etapa da Volvo Ocean Race, disputada entre Newport, nos Estados Unidos, e Lisboa, Portugal. A equipe holandesa completou o percurso de 2.800 milhas náuticas em 9 dias, 11 horas, 9 minutos e 49 segundos. Em segundo lugar ficou o Mapfre, seguido pelo Team Alvimedica, Dongfeng Race Team, Abu Dhabi e Team SCA.
— Foi uma das mais fáceis e excitantes etapas ao mesmo tempo. Os caras fizeram um grande trabalho, mas confesso que foi uma das mais calmas pernas transatlânticas que já naveguei. Foi um cruzeiro — comemorou Bouwe Bekking, que disputa pela sétima vez a Volvo Ocean Race.
O resultado coloca o barco holandês novamente na disputa do título da temporada. O Team Brunel está em terceiro no geral com 22 pontos perdidos.
— Acredito que a situação tenha mudado um pouco. Após a etapa, a regata está aberta novamente. Nós ainda temos duas pernas para velejar e vamos continuar a lutar para a melhor posição no final — disse Bekking.
O líder continua sendo o Abu Dhabi com 16 pontos, seguido pelo chinês Dongfeng com 21. Os chineses tinham tudo para conseguir diminuir ainda mais a vantagem, mas acabaram perdendo posições e terminaram a etapa em quarto — fora do pódio —, 55 segundos atrás do Team Alvimedica.
Disputa acirrada
O barco espanhol Mapfre, que tem a bordo o catarinense André Fonseca, o Bochecha, chegou em segundo — menos de 22 minutos atrás do Team Brunel. A disputa pela liderança da perna foi acirrada, mas, de acordo com o velejador brasileiro, faltou velocidade na chegada.
— Vamos continuar nessa competição contra o Brunel nas próximas duas etapas. O barco andou rápido e respondeu na travessia transatlântica. A nossa equipe trabalhou muito bem do começo ao fim — destacou Bochecha.
O Team SCA chegou novamente em sexto lugar, como nas outras seis etapas. As meninas chegaram a liderar a regata e não deixaram os adversários escaparem tanto, mas acabaram cruzando a linha de chegada duas horas depois do vencedor. A holandesa Carolijn Brouwer, que morou no Brasil, gostou do desempenho das meninas.
— Foi minha terceira passagem pelo Atlântico e dessa vez foi diferente, pois fez menos frio e vento fraco. O resultado foi bom pra gente e o número final não mostra o esforço que estamos fazendo a bordo. Agora, as próximas pernas, que são mais curtas, podem nos favorecer — avaliou.
A regata Volta ao Mundo entra em seus capítulos finais com a perna até Lorient, na França, e depois o sprint para a Suécia — com uma parada de 24 horas em Haia, na Holanda. A corrida tem previsão de encerramento no dia 27 de junho com a in-port race de Gotemburgo após nove meses, 38.739 milhas náuticas percorridas, 11 portos e visita a todos os continentes.
Classificação geral:
1º Abu Dhabi Ocean Racing - 16 pontos 
2º Dongfeng Race Team - 21 pontos 
3º Team Brunel - 22 pontos 
4º Mapfre - 26 pontos 
5º Team Alvimedica - 27 pontos 
6º Team SCA - 41 pontos 
7º Team Vestas Wind** - 52 pontos

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom. Está faltam 'pimenta' nisso aí. Bem, na F1 também. Tão passando a ideia, estes esportes de risco, que qualquer um pode participar aí é fatal ! Só para vocês terem ideia. Ondas Grandes. Big Waves ! Até agora, chama atenção porquê não inventaram alguma coisa que torne a coisa mais segura mas eis que, de repente, alguns surfistas já estão utilizando um dispositivo que faz com que respire debaixo d'água na hora do famoso 'caldo'. A Maya Gabeira vivia tomando caldo e quase morreu mas o que diferenciava ela dos outros big waves era a coragem que ela tinha em enfrentar as grandes ondas ! Que menina corajosa, sô ! Graças a Deus parou mas é uma heroína minha !
Falar mais o quê... veja, esta perna nem acompanhei pelo celular(tenho um aplicativo da volvo ocean) e nem interesse tive de ver. Aliás, acho que vou tirá-lo. O SEPñV-Olê-Olê-Olá naufragou, se não me engano..., nas costas da Barra da Tijuca e seus ocupantes não deram mais as caras.
Por quê ? A Volvo Ocean já não empolgava mais.
Soninho... Tomara que, na próxima, peguem mares menos amistosos...



M.C.

Anônimo disse...

'Tão passando a ideia, estes esportes de risco, que qualquer um pode participar aí é fatal !'. 'Fatal' para ambos, para o mané que quer se aventurar sem segurança e jeito para a coisa e para os esportes porque os caras quem tem, realmente, o dom para coisa acabam tendo suas performances mediocrizadas pela segurança politicamente correta a ponto de, aí, sim, um mané achar que pode fazer o mesmo que eles. Aliás, os manés acabam fazendo. Os manés ricos e ainda tiram onda.
Ahab ! Quero a minha Moby Dick....



M.C.