30 de novembro de 2017

ALFA ROMEO IS BACK

A partir da próxima temporada a Alfa Romeo estará de volta a F1.

O construtor milanista fechou uma parceria tecnológica e comercial com a equipe Sauber. Dessa forma a equipe helvética passará a ser chamada Alfa Romeo Sauber F1, em 2018.

Na prática a Ferrari passará a ter verdadeiramente um time B na categoria. A escuderia suiça passará a utilizar motores italianos atualizados e contará com todo o suporte tecnológico.

Com relação a dupla de pilotos é muito provável que aconteça total reformulação. Wehrlein e Ericsson deverão dançar. O nova cria da Ferrari, Charles Leclerc deverá ser alçado a titularidade. Na segunda vaga especula-se o piloto italiano Antonio Giovinazzi.

Um pouco de história...

A equipe Alfa Romeo tem uma trajetória curiosa na F1.

Nos primórdios da categoria, mesmo após conquistar dois titulos seguidos - Nino Farina (1950) e Juan Manuel Fangio (1951) a equipe se retirou da F-1, em 1952.

Nove anos depois, os italianos decidem regressar a categoria máxima do esporte a motor, dessa vez apenas fornecendo motores para algumas escuderias, entre elas a Cooper. No entanto, os propulsores não eram competitivos, e assim durante praticamente uma década, os italianos foram relegados ao segundo plano. Sem obter resultados positivos, a Alfa Romeo novamente se retira da categoria.

Até que em 1976 regressa novamente ao esporte, dessa vez fornecendo motor exclusivamente para a Brabham. Dois anos depois, a parceria renderia o vice-campeonato de construtores aos italianos.

Conquista essa que motiva a Alfa Romeo a voltar como equipe no ano seguinte, em 1979. No entanto, a escuderia não conseguiu somar nenhum ponto em sua temporada de regresso...

Os italianos insistiram por mais seis temporadas, no entanto, os bons resultados jamais apareceram e sem eles, decidem então abandonar a ideia de equipe própria na F-1, ao final da temporada 1985.

Ainda assim a Alfa Romeo permaneceu por mais três anos fornecendo motores para modesta equipe Osella, sem sucesso. A publicidade negativa gerada pela falta de resultados e a consequente ausência de recursos para continuar na categoria, fez com que os italianos resolvessem deixar a F1 de forma definitiva, em 1988.

A Alfa Romeo disputou 110 GPs como equipe. Conquistou 10 vitórias, 12 poles e 14 melhores voltas. Foram 26 pódios ao todo. Já como fornecedora de motores foram 114 GPs com apenas duas vitórias, ambas com a equipe Brabham (1978) - Niki Lauda - Suécia e Itália.


2 comentários:

Anônimo disse...

Boa Tarde !
Vamos debater sobre uma marca que mora no meu coração !
O meu Cuore Sportivo !
Senhor Groo, bobeou, dançou. Marcelonso foi mais rápido.
Obs: vejo que, lá, já foi apagado meu comentário alertando sobre a volta do vermelho mais bonito de todos ! Será que Sauber usará ? Duvido... não são chiques.

. ALFA - Anonima Lombarda Fabbrica Automobili. Por isso, em maiúsculo.
. Romeo. E Julieta ? Não. Final da primeira guerra mundial, quem assumiu foi Nicola Romeo. Fábrica bélica... É. Vamos ler o Marcelonso ?
. Urrú !
. Turim. Hevel... o quê ? Tá.
. É, a ALFA gosta de italianos. Ai... Dá para entender o porquê da Scuderia Ferrari( leia-se 'Enzo') 'não gostar' deles na equipe, que só ocorreu a volta dos que não foram após sua morte. Um documentário lançado recentemente é a chave.
. Vamos para mais História ! Gosto de História. Sou conservador.
Xi. Tô com os meus supermiolos dando tilke, quer dizer, tilte. Quem tem 'tilke' é o senhor Groo. Maserati. Lotus, Emeryson e COOPER. De Tomaso, sim, ALFA Romeo dividindo com OSCA( Maserati...).
. 1976... Xiii. Não. A Brabham foi terceira no mundial de 1978.
2 vitórias com, adivinha..., Niki Lauda ! Houve marmotagem da maFIA já que um gênio inventou um ventilador maneirão que aspirava o ar segurando a bichinha no chão mais que os outros, um tal de Gordon Murray, hoje, pelas bandas McLarianas... o super torpedão nas mãos do maior dos maiores venceu com extrema facilidade o GP da Suécia( as loiras ficaram loucas com o Deadpool veloz anos 1970 !) e baniram o super carro dando chance para um baita foguete chamado Lotus 78... Seu Chapman, anos depois, tentou um Lotus turbina mas devidamente mantido longe das pistas também. máFIA... urgh !
É, fica cada vez mais claro que os ingleses são os detentores do know-how dos F1. Até dona Ferrari precisa deles. Até a Mercedes. Até os japas tentaram, sós, mas se deram mal. Tô falando da equipe jaspionica, tremendo fracasso. Agora, essa vergonheira aí do motor Tádeonda.
. Forza, ALFA ! Pau na Honda ! HA ! É o que podem fazer...
Pau na Aston Martin ! Difícil mas não custa sonhar !


M.C.

joaoleopires disse...

Que seja um bom retorno!