1 de dezembro de 2011

Retrovisor (2) - GP da Malásia

Mesmo com três paradas nos boxes, ameaça de chuva em alguns momentos da prova, ordens da equipe para não utilizar o KERS, e até mesmo uma certa pressão das McLarens em boa parte da prova, Tiãozinho venceu pela segunda vez na temporada - praticamente de ponta a ponta.

Com 50 pontos em duas corridas, o alemonzinho começava sua escalada rumo ao bicampeonato. Seu parceiro Webber seguia distante do pódio...

Jenson Button apesar de não ter feito uma corrida brilhante, foi eficiente. Numa daquelas suas tocadas burocráticas, o piloto inglês levou sua McLaren ao segundo posto sem maiores problemas.

Após garantir a terceira posição, numa disputa contra El Fódon, Lewis Hamilton parecia destinado ao pódio a poucas voltas do fim. Mas, uma perda de performance no trecho final, obrigou o piloto inglês a mais uma parada - e assim, adeus pódio.

No fim das contas quem acabou se dando bem, foi o Nick Heidfeld, o Barba. O piloto alemão fez uma excelente largada, foi consistente ao longo da prova e no final como prêmio, subiu ao pódio com a terceira posição.

Corrida na Malásia  sem chuva, na maioria das vezes é sinônimo de corrida monótona. Dessa vez foi diferente. Ainda que não tenha sido aquela Brastemp, as novas regras proporcionaram bons pegas num Tilkodromo, o que convenhamos foi um feito e tanto.

Os pneus foram os protagonistas. A nova borracha inconsistente, aliada a alta temperatura do asfalto, deixou equipes e pilotos mais perdidos que cego em tiroteio - foi um entra e sai danado nos boxes, tornando a "leitura" da prova um tanto complicada.

A tal asa traseira móvel produziu o resultado esperado - realmente trouxe mais ultrapassagens à prova. Por outro lado, mostrou o quanto sua ação era desigual e artificial. Ficou muito claro, a covardia para o piloto que se defendia - a situação foi comparada a como vendar o goleiro na hora do penalty.

Após a corrida, a questão no paddock era uma só: " Quem conseguirá parar a Red Bull de Sebastian Vettel?

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