Rapidinhas

PODE ISSO ARNALDO? 
Segundo a emissora britânica BBC, Sebastian Vettel realizou nesta sexta-feira uma bateria de 56 voltas em Fiorano, com o carro utilizado na temporada 2012 pela equipe italiana.

A Ferrari negou que o carro tenha sido guiado pelo alemão.

No entanto, a equipe italiana também não identificou o piloto. Limitou-se a informar que o teste foi conduzido por um dos pilotos de sua Academia...

MOEDA DE TROCA
Não é segredo pra ninguém o descontentamento da Red Bull com a atual motorização da F-1.

No formato atual, a vantagem do motor Mercedes em relação aos propulsores Renault e Ferrari é muito grande. Estima-se que os propulsores alemães produzam aproximadamente 40 cavalos a mais que a concorrência.

De olho na reclamação dos seus pares, a Mercedes propôs uma alternativa, a adição de uma segunda turbina. Proposta essa que foi aceita pela Red Bull, porém, vetada pela FIA em função do consumo excessivo de combustível. No entanto, o time das latinhas energéticas acredita que a cartolagem concordará com a mudança até fevereiro do próximo ano. Em troca, os taurinos garantem que deixarão de pedir o retorno do antigos motores V8.

NASR
Felipe Nasr negou em recente entrevista a mídia inglesa que tenha comprado um assento na Sauber. O brasileiro afirmou que seu desempenho como piloto de testes da Williams em 2014 chamou a atenção da equipe suiça.

Por mais que o piloto negue, é evidente que o aporte dos patrocinadores que acompanham Nasr pesou na escolha. Não vejo nada de errado nisso. De uma forma ou de outra, todos pagam para correr. Ainda que não seja do próprio bolso, o dinheiro entra nas equipes por meio de patrocinadores que acompanham os pilotos.

Pagando ou não, a meu ver, Nasr fez uma péssima opção ao assinar com a Sauber. Sem grandes mudanças no regulamento para a próxima temporada, o brasileiro deverá amargar uma temporada decepcionante em 2015. Só para ilustrar, a equipe suiça não conquistou um mísero ponto sequer em 2014. E no ano que vem, infelizmente não será muito diferente.

PEPINO
A reedição da parceria McLaren/Honda é aguardada com enorme expectativa. No entanto, nos dois dias de testes realizados nesta semana em Abu Dhabi, os ingleses completaram apenas oito voltas com sua máquina hibrida, equipada com o propulsor japonês e nenhuma delas cronometrada. Foram tantos os problemas enfrentados pelos técnicos da Honda que os especialistas afirmam que os japoneses conseguiram cometer mais erros que os franceses da Renault. Não será fácil, mas ainda há tempo de reação. Não se deve subestimar os japoneses.