28 de abril de 2015

Volvo Ocean Race - Leg 6 - Doldrums

Reprodução: Secretaria Municipal de Comunicação de Itajaí

O Brasil é o país que mais está presente na Volvo Ocean Race, pelo menos na questão geográfica. Somos a nação com a maior costa do mundo e isso obriga os barcos a permanecerem por aqui por mais tempo. Fazendo um cálculo simples - incluindo a descida do Atlântico na primeira etapa, a parada de 17 dias na Itajaí Stopover e a atual perna com destino a Newport (EUA) - as equipes estão no Brasil por mais de um mês.
"Temos um fator decisivo na Volvo Ocean Race. O Brasil é uma parada estratégica depois da perna dos mares do Sul, a mais desgastante. É onde os consertos mais significativos são feitos e onde muitas quebras ocorrem. Além disso, na região Sul ao Nordeste do país, os barcos encontram uma ótima rota para navegar. Sempre digo que a etapa que sobe o Atlântico é como uma corrida de Fórmula 1, com muitas trocas de posições", cita o brasileiro André 'Bochecha' Fonseca, integrante do barco MAPFRE, que ocupa provisoriamente a segunda posição na etapa atual. A liderança está nas mãos do Dongfeng Race Team.
A sexta etapa sobe o Atlântico na direção dos Estados Unidos e, nesta segunda-feira (27), os barcos devem se despedir da costa brasileira e entrar nos Doldrums - região hemisférica com ventos inconstantes.
A etapa marca, por enquanto, a volta por cima do Dongfeng Race Team. O barco chinês abandonou a última perna após a quebra do mastro. Com um novinho em folha, os asiáticos estão acelerando - mas todo cuidado é pouco.
"O vento é muito instável por aqui. É difícil para os 'nervos' essa situação, pois nada o que você ganha agora pode ser comemorado. A Volvo Ocean Race é realmente interessante. A mudança para um barco one-design alterou tudo e tornou a regata ainda mais difícil. O contato permanente com nossos concorrentes é cansativo e estressante", disse o comandante Charles Caudrelier.
Para chegar em Newport, no estado de Rhode Island, as equipes ainda terão a costa caribenha e o frio da costa leste norte-americana. A previsão para o fim da perna varia entre 06 e 08 de maio

Um comentário:

Anônimo disse...

Exageraaado !

Por que me ufano do meu país...

Peraí, Itajaí. A costa australiana e a costa russa, por curiosidade, não são maiores ? A do Chile, aquele país magrela, sei não. Na competição, sim, somos a costa por onde eles ficam mais tempo, contando a parada. Mas não é isso que conta. E, uma parada, digamos, em Paris - se pudessem -, de um dia só, valeria duzentas aqui.

Negócio dos ventos instáveis por aqui está mais no equador e a partir do Rio grande do norte( se ocê quiser navegar para o Piócerão, Pará e Amazonas, o bicho pega !). E a costa do Rio grande do sul. Atlântico bão de pegar é o norte ! O marzinho aqui é bonzinho demais ! No caso do linha do equador, os marujos da antiga ficavam dias - meses até - parados por lá ou então, passavam de passagem. Geralmente, 'descendo' para Brasil. Realmente, não entendo o mecanismo da coisa, o mecanismo dos ventos na região. Eles estão 'subindo'. Estão passando, agora, em frente da foz no amazonas... Claro, milhares de quilometros da foz.
Xiiiii !

HA !



M.C.